Editorial

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O Brasil está se tornando o país da intolerância

Após o resultado das eleições presidenciais quando Dilma foi reeleita, o Brasil sentiu nas redes sociais o quanto somos intolerantes. Pessoas que não aceitaram o resultado do pleito radicalizaram e em contrapartida criou-se um clima de animosidade até hoje percebida nas contas do twitter e facebook.

Agora o preconceito racial chegou ao ápice e atingiu a jornalista Maria Júlia Coutinho, Maju, carinhosamente chamada pelos colegas, que apresenta o mapa do tempo no Jornal Nacional.

Diante das inúmeras ofensas publicadas à jornalista na página do Jornal Nacional no Facebook, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.

O jornalista Jorge Bastos Moreno postou nas redes:

É inevitável: a ascensão dos racistas e homofóbicos ao poder estimula ainda mais o aumento do preconceito e a sensação de impunidade.

Verdade. Num país que se considera democrático sem distinção de cor e nem de raça, reações como estas contra a jornalista Maju não podem e não devem ser aceitas. Preconceito é crime e como tal os intolerantes devem ser punidos no rigor da lei.

Da mesma forma as agressões sofridas pela presidenta Dilma nos Estados Unidos e de ex-ministros de Estado dos governos do PT, que sequer agora podem ir a algum lugar público que são agredidos e ameaçados. Onde está o direito de ir e vir das pessoas, conforme reza a Constituição?

Está certo o jornalista Jorge Bastos Moreno!

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