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SP registra 2 casos de microcefalia que podem ter relação com zika vírus

Está no G1

A cidade de São Paulo registrou dois casos de gestantes com microcefalia, que podem ter relação com o zika vírus, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. A microcefalia faz com que o bebê nasça com o crânio menor do que o normal.

As gestantes vieram de estados do Nordeste e tiveram a microcefalia identificada durante o ultrassom intrauterino. Um terceiro caso de possível microcefalia por suspeita de zika vírus está sendo investigado e ainda não foi confirmado.

Uma das mulheres ficou grávida na paraíba e passou grande parte do período gestacional naquele estado. Já a outra gestante veio de Pernambuco.

Um dos bebês nasceu na semana passada quando a mãe teve à luz no Hospital Municipal Mário Degni, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. A outra criança ainda não nasceu e a mãe continua internada na Santa Casa de Misericórdia, na Santa Cecília, Centro da capital paulista.

Desde 2007, a média histórica de casos de microcefalia em São Paulo varia de 10 a 15 por ano. Neste ano, foram confirmados 12 casos na cidade. As causas de microcefalia são diversas como uso abusivo de drogas e outras doenças.

Tratamento
Até o momento, não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase aguda da infecção por zika vírus, que dura cerca de três dias. O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais.

Os principais sintomas são febre baixa e manchas pelo corpo (exantema). Caso a relação do vírus com a anomalia na gravidez seja confirmada, o ministério afirma que vai “trabalhar ainda mais na prevenção e no combate ao mosquito transmissor”.

Microcefalia no país
Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na última terça-feira (24), mostra que já foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia em 160 cidades de nove estados do país. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por zika vírus – identificado no Brasil pela primeira vez em abril.

O maior número de ocorrências ocorreu em Pernambuco – 487. Depois de Pernambuco, os estados com mais registros são Paraíba (96), Sergipe (54) e Rio Grande do Norte (47).

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