Política

Delcídio foi gravado mais de uma vez, segundo Noblat

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Antes de ser preso, Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, estava grampeado com autorização da Justiça.

A Polícia Federal tem outras conversas dele gravadas – inclusive com um ministro do Supremo Tribunal Federal.

O grampo começou a ser legalmente aplicado depois que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras preso pela Lava-Jato, entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) a gravação do seu encontro com Delcídio em um hotel de Brasília.

Não foi de Bernardo a iniciativa de bater às portas da PGR. Foi a Polícia Federal que o procurou a respeito. Quando o fez, Bernardo já havia recebido a primeira das 48 parcelas de R$ 50 mil que Delcídio lhe prometera em troca do silêncio do seu pai.

Estrelas da República sabiam que Delcídio fôra incubido de tentar evitar que Cerveró firmasse acordo de delação premiada.

Delcídio não agiu unicamente em defesa de sua reputação, e da reputação do banqueiro André Esteves, seu parceiro na tarefa.

Havia mais gente interessada em calar Cerveró.

Foi por isso ao depor na Polícia Federal, Delcídio se descontrolou quando lhe contaram que Lula o chamara de “burro” e o acusara de cometer “uma idiotice”.

Como Lula, logo ele que já se meteu em tantras trapalhadas, disse uma coisaa dessas de Delcídio?

O senador preferiu suspender seu depoimento à polícia. Deverá retomá-lo na próxima segunda-feira. Ou ainda neste fim de semana.

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