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Se ainda existir um mínimo de decência, serenidade e justiça Dilma será absolvida

mariano (1)por Carlos Alberto Barbosa

Se ainda existir um mínimo de decência, serenidade e justiça por parte dos nossos senadores, diante dos últimos fatos onde ficou provado que houve sim uma articulação para o golpe contra a presidenta Dilma, ela será absolvida.

O próprio STF (Supremo Tribunal Federal) deve e tem que está atento a isso. Os áudios reproduzidos pela imprensa nos últimos dias entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e alguns caciques do PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros e o ex-presidente da República, José Sarney, além dos áudios envolvendo o senador Romero Jucá, até pouco tempo ministro do Planejamento do governo Michel Temer, atestam claramente a trama para o golpe, que muitos insistem em chamar de impeachment.

Além disso, o UOL noticiou nesta sexta-feira (27) que o MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidenta Dilma, recebeu apoio financeiro, como impressão de panfletos e uso de carros de som, de partidos políticos como o PMDB e o Solidariedade.

O movimento negociou também com a Juventude do PSDB ajuda financeira a suas caravanas, como pagamento de lanches e aluguel de ônibus, e teria tido apoio da “máquina partidária” do DEM. Sem falar na participação da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) que deu todo o apoio para o impedimento de governar da petista.

Por tudo isso, entendo se ter motivos mais que suficientes para que os nossos senadores reflitam quanto aos seus posicionamentos, para que não se cometa uma injustiça contra Dilma Ruosseff.

O relator da comissão do impeachment do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentou na última quarta-feira (25) uma proposta de cronograma para o processo contra a presidente afastada Dilma Rousseff.

Pela proposta de Anastasia, que precisa ser confirmada em votação pela comissão, a fase de investigação da denúncia do impeachment se encerraria no dia 2 de agosto e Dilma seria ouvida no dia 20 de junho.

Após essa fase, o impeachment alcança sua terceira e última etapa, que é a sessão no plenário do Senado, comandada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), em que os senadores votam para julgar se condenam ou absolvem a presidente.

A conferir!

*Carlos Alberto Barbosa é jornalista e assina o blogdobarbosa

 

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