Editorial

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A prisão de João Faustino foi só um aperitivo

Quem pensa que a Operação Sinal Fechado do Ministério Público Estadual em conjunto com a Polícia Militar que detectou um esquema fraudulento no Detran/RN se encerrou com a prisão de oito envolvidos, inclusive do suplente de senador João Faustino (PSDB), está enganado. Isso serviu apenas como aperitivo.

Essa foi apenas a primeira fase da petição do MP. Embora o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eudo Rodrigues Leite, tenha sido contraditório ao informar à imprensa que o MP não tinha requisitos técnicos que embasassem o pedido de prisão preventiva ou temporária dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, e que por isso dificilmente se encontrariam provas contra principalmente a ex-governadora, isso não significa dizer que tanto Wilma quanto Iberê não continuam sob a mira do MP.

Prova maior disso é que o próprio promotor disse que a Justiça aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos no processo fraudulento.

– Interrogamos dois presos e eles confirmaram a participação dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza no processo de corrupção.

Eudo afirmou, ainda, que José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), detalhou durante o depoimento, que tanto Wilma de Faria quanto Iberê Ferreira, receberiam 15% dos lucros futuros da empresa GO Desenvolvimento de Negócios.

Portanto, por si só a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos acusados por fraudes cometidas no Detran/RN nos governos Wilma e Iberê já significa dizer que mais novidades ainda estão por vir na Sinal Fechado. Que aliás, com a quebra desses sigilos o sinal começa a abrir. A conferir!

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