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De um leitor do blog após ler Editorial publicado na última quarta-feira (27) – clique aqui para ler – recebo o seguinte comentário:

– O maior argumento do candidato do PMDB Henrique Alves ao governo do Rio Grande do Norte era que, fosse quem fosse o presidente eleito, ele teria as portas abertas para conseguir ajuda para a sua administração. Embora se saiba que a única certeza que se tem de quem apoia cinco candidaturas à presidência é que quatro serão traídos, o candidato do chamado acordão insistia nesse argumento.

Mas o candidato, cujo palanque reúne mais de cem prefeitos e sete ex-governadores e mesmo assim tem caído nas pesquisas, teve mais um revés: a ascensão de Marina Silva e a queda do seu candidato preferencial, Aécio Neves, cujo coordenador nacional é Agripino Maia, presidente do DEM e seu maior apoiador aqui no estado.

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido recentemente, já havia declaradoque com ele na presidência o PMDB iria para a oposição, prática que o partido de Henrique, e ele principalmente, não sabem fazer há muito tempo, pois seja qual for o governo que vence eles aderem em busca de cargos em troca da tal “governabilidade”.

Se Eduardo Campos era mais genérico no trato com o PMDB, a sua vice e atual candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, é mais específica. Para ela “Henrique é a continuidade dos problemas do Rio Grande do Norte”.

Como se vê, Marina é taxativa ao afirmar que além de não abrir as portas para Henrique ela faz questão de fechar todas as possibilidades à prática adesista do PMDB.

É, a coisa não tá fácil para Henrique Alves.