Editorial

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Temo pela radicalização

O governo está preocupado com a manifestação organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para o próximo dia 13 em defesa da presidenta Dilma e da Petrobras. O ministro Miguel Rossetto pediu à CUT que desistisse dos protestos de 13 de março.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, respondeu que respeita o governo, mas a manifestação está mantida.

Ainda ontem, milhares de mudas transgênicas, criadas por meio de pesquisas feitas desde 2001, foram destruídas durante uma manifestação com mais de mil mulheres ligadas ao MST (Movimento dos Sem Terra), em uma fábrica de papel e celulose em Itapetinga (SP). Já efeito do radicalismo.

Em nota dias atrás a Associação de Oficiais da Reserva rebateu declarações de Lula em ato pela Petrobras e disse em nota que “há apenas um Exército no país”.

– É inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na Nação, diz a nota.

Fato é que a fala de Lula gerou resposta dos militares.

Temo pela radicalização dos dois lados. Já falei sobre isso em pelo menos duas outras oportunidades aqui neste espaço.

Ainda bem que o governo pensa da mesma forma que eu. Acho desnecessário esse movimento que a CUT está programando para o dia 13. Isso só vai acirrar os ânimos.

A manifestação do dia 15 a favor do impeachment da presidenta Dilma é legítimo. A iniciativa está partindo da própria sociedade e a esquerda tem que entender.

Isso, no entanto, não significa que já se tenha fundamento para o impedimento da presidenta. Mas, a liberdade de expressão faz parte da democracia, que temo por ela com o radicalismo dos dois lados.

Volto a dizer que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

A conferir!

 

 

 

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