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Um dos mais lendários financistas do País, Luiz Cezar Fernandes falou ao 247 e disse que o Brasil poderá viver uma das maiores crises da sua história, com o colapso da dívida interna; “se for mantida a trajetória atual, um calote da dívida é inevitável”, afirmou; “a dívida brasileira não é suportável com esses níveis de taxas de juros”; uma reestruturação da dívida, diz ele, seria ainda mais grave do que o confisco da poupança, no governo Collor, com aplicações financeiras sendo congeladas e tendo seus rendimentos diminuídos; ele critica o rentismo da economia brasileira, que criou uma sociedade de “juristas” – de pessoas que vivem de juros, e não não da produção; ele diz ainda que a situação fiscal brasileira é mais grave do que a da Grécia.
“Tsunami é pouco para o que pode vir pela frente. Se for mantida a trajetória atual, um calote da dívida é inevitável”, diz ele.
Luiz Cezar afirma que a dívida brasileira não é suportável com os níveis atuais de taxas de juros. Na sua visão, se o Banco Central reduzisse a taxa Selic para 2% reais – algo em torno de 5% ao ano – nada aconteceria com a inflação.
Ele critica ainda o rentismo da economia brasileira, que criou uma sociedade de “juristas” – de pessoas que vivem de juros, e não da produção.
Segundo Luiz Cezar, a situação fiscal brasileira é mais grave do que a da Grécia e a necessidade de ajuste fiscal pode vir a ser muito maior. Ele cita o exemplo de Portugal, em que salários de servidores públicos chegaram a ser reduzidos em cerca de 30%.
Foto reproduzida do Brasil 247
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