Política

Michel Temer se reúne com ministros no Palácio do Planalto

Está no G1

O presidente Michel Temer foi neste sábado (12) ao Palácio do Planalto, onde recebeu ministros, incluindo os da área econômica, para reuniões de trabalho. Para os próximos dias, é esperado um anúncio de revisão da meta fiscal do governo.

Neste sábado, o presidente se reuniu com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Normalmente, encontros de fim de semana são feitos por Temer no Palácio do Jaburu, residência oficial da Presidência da República. Entretanto, este é o segundo final de semana seguido em que Temer tem atividades no Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial.

Também neste sábado, o presidente recebeu no Planalto os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen. A assessoria de imprensa do Planalto não informou o tema dos encontros.

A reunião no Palácio precede a definição do governo sobre a nova meta fiscal. A expectativa é de que sejam anunciadas propostas de tetos maiores para os rombos nas contas em 2017 e também em 2018.

De acordo com o blog do João Borges, o governo já chegou à conclusão de que não há escapatória e será necessário revisar as metas deste ano e de 2018.

Para 2017, a meta já é de déficit (despesas maiores que receitas) de até R$ 139 bilhões. Para 2018, o teto para o rombo nas contas públicas é de R$ 129 bilhões.

Havia a expectativa de que as novas metas poderiam ser propostas ao final da reunião na última quinta-feira (10). Porém, aquele encontro foi inconclusivo, mas a previsão é de que sejam anunciadas nos próximos dias.

Depois de formalizar as propostas, as novas metas precisam ser aprovadas pelo Congresso.

Crise e baixa arrecadação

A dificuldade em atingir a meta fiscal está relacionada com o baixo nível de atividade da economia, que ainda se recupera de um cenário recessivo. Essa situação se reflete na arrecadação do governo, que vem ficando abaixo da esperada neste ano.

Recentemente, para tentar cumprir a meta fiscal, o governo anunciou o aumento da tributação sobre os combustíveis e o bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento deste ano.

Com a forte contenção de gastos discricionários (passíveis de corte), os serviços públicos já estão sendo afetados. No total, o governo já contingenciou cerca de R$ 45 bilhões do orçamento. Esse esforço, porém, não será suficiente para cumprir a meta.

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