Editorial

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A segurança pública no RN é um caso de polícia

Sem querer ser redundante, mas a segurança pública no Rio Grande do Norte é literalmente um verdadeiro caso de polícia. Hoje, por exemplo, se chegou ao cúmulo do absurdo de se noticiar que policiais civis fizeram entrega de munições vencidas à Delegacia Regional de Mossoró, segunda maior cidade do estado.

Registro que desde o início de julho, agentes e escrivães da Polícia Civil passaram a seguir a risca o que determina a cartilha da Polícia Legal, como por exemplo, dos policiais também estarem encostando viaturas com documentação irregular. O objetivo dessas ações é a busca por melhores condições de trabalho e de policiamento para a população potiguar.

Ainda esta semana foi noticiado que policiais militares estão sendo retirados do policiamento nas ruas em Natal, para fazer custódia de presos no Hospital Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar da rede pública estadual.

De acordo com a Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte, a medida tem gerado insatisfação da categoria. Ficar parado em um hospital não é o local apropriado de trabalho para um policial militar, que deveria estar na rua combatendo a insegurança. Além de não ter estrutura para abrigar o serviço de guarda, isso é desvio de função.

A segurança pública, como se observa, tem de ser prioridade número 1 no próximo governo. Bom dizer que o problema da insegurança atinge todas as classes sociais e independe de ser branco, negro, amarelo e coisa e tal. A violência hoje está em todo lugar. Os assaltos acontecem seja na bodega do seu Joaquim, seja na boutique que vende roupas de grife. Não interessa, assalto ou roubo não leva em conta condição social.

Portanto, qualquer programa de governo, seja ele a nível de estado ou a nível federal, tem que ter como prioridade número 1 a violência zero. O cidadão que paga seus impostos que ver resultados na aplicação de seu suado dinheiro em projetos de combate a violência. O candidato ou a candidata a qualquer cargo ao Executivo que não priorizar a segurança pública estará cometendo um grave erro. E não adianta também ficar só na retórica do discurso. Quem prometer, e se for eleito e não cumprir o que disse em campanha, será cobrado.

A conferir!

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