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A aristocracia feudal, a burguesia industrial e a classe trabalhadora

por Gyro Gearloose

A eleição para governador no Rio Grande do Norte se resume na “guerra” entre a aristocracia feudal, a burguesia industrial e a classe trabalhadora. Não precisa ser um experct ou cientista político para se chegar a esta conclusão. O que está posto é exatamente isso.

É chegada a hora do povo potiguar dar um basta nessa mesmice de que pra ser governador de um Estado, pequeno como o nosso, precisa pertencer a aristocracia feudal ou a burguesia industrial. São mais de 50 anos de desmandos e o que se observa é uma grave crise social, com problemas na segurança e saúde pública onde o discurso é sempre o mesmo, ou seja, de retrovisor, uns culpando os outros sem dar resposta à sociedade de como realmente pode se resolver essa crise.

Aqui é assim: ou se culpa os adversários políticos que pertencem a aristocracia feudal, os coronéis de antigamente, ou a burguesia industrial e, nunca, absolutamente nunca procuram sanar os problemas de um estado que até o funcionalismo público tem que pagar a conta com salários e 13º em atraso. Quando menos culpam o governo federal pela crise sem solução em que estados como Paraíba e Maranhão, mesmo tendo governos de oposição estão sabendo lidar com ela.

A aristocracia feudal e a burguesia industrial não tem projeto de governo, tem projeto de poder onde cargos são loteados para manter o status quo de “liderança”. Na Assembléia Legislativa, idem, com o intuito de manter a “governabilidade” que acaba ocorrendo o que já ocorreu, uma “Dama de Espada”, onde gafanhotos comiam a folha de pagamento pelas beiradas.

Deixemos o preconceito de lado, deixemos o medo de lado, deixemos as incertezas de lado e tenhamos ousadia, a liberdade e a coragem para mudarmos de verdade, e não de faz de contas. É hora de se dar um basta nesse sistema que está posto onde os governantes da hora só fazem trocar de nomes, mas representam o mesmo atraso de 50, 60 anos atrás.

Parafraseando o grande músico e compositor paraibano Zé Ramalho digo que vocês que fazem parte dessa massa,
que passa nos projetos do futuro, é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber, e ter que demonstrar sua coragem, à margem do que possa parecer,  e ver que toda essa engrenagem, já sente a ferrugem lhe comer.

Imagem reproduzida da Internet

* Gyro Gearloose é um colaborador do blog

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