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Em participação no programa Pauta Brasil, transmitido pela TV 247, o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro criticou duramente o governo Jair Bolsonaro pela ausência de ações para conter o avanço da Covid-19 no Brasil e reduzir a mortalidade causada pela doença.Para Chioro, Bolsonaro leva uma política de omissão deliberada que gera uma “tragédia sem precedentes”. O ex-ministro estima que o Brasil chegará ao final do primeiro semestre de 2021 com meio milhão de mortos pelo coronavírus. “A condução da pandemia por Bolsonaro nos levará a uma tragédia. Chegaremos em julho com mais de 500 mil óbitos no Brasil”.
Segundo Chioro, caso o Brasil tivesse feito a lição de casa, registraria 44 mil óbitos. Se nada for feito, de acordo com ele, o número será maior que 1,5 milhão de mortes.
Chioro elencou ainda diversas decisões de Bolsonaro e equipe que prejudicaram o combate à pandemia no Brasil: “desmonte da estrutura técnica do Ministério [da Saúde], do comitê de vacinação, a incapacidade de prover vacinas, de incidir sobre os insumos em falta, a ausência do governo e sabotagem em relação às medidas não medicalizantes, destruição das estratégias de isolamento social; o Ministério não fez campanhas de informação, a sabotagem do próprio presidente com o uso de máscaras, o confronto com governadores e prefeitos, incapacidade de financiar a saúde, os equívocos na estratégia de vacinação e a guerra política”.
“São questões que se acumulam e irão gerar a tragédia social e humanitária que viveremos”, acrescentou.
O ex-ministro concluiu lembrando da responsabilidade de cada cidadão na proteção à vida. O Brasil, de acordo com Chioro, necessita de um grande freio para não viver uma tragédia ainda maior. Para isso, porém, é preciso mobilizar a sociedade. “Os fascistas precisam voltar para o armário e nós lutar pela vida, pelo SUS, pelo direito à vacina, por políticas públicas, ciência e tecnologia. Precisamos enfrentar as forças conservadoras”.
Foto reproduzida da Internet
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