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A diferença entre o Governo Bolsonaro e o Governo Lula nas ações humanitárias; o que a mídia não ressalta

Enquanto a Marinha do Brasil no governo Lula enviou, esta semana, dois tanques com 12 mil toneladas de oxigênio e outros equipamentos essenciais para atender a rede pública hospitalar do estado do Amapá, que enfrenta um surto de síndrome gripal e respiratória aguda grave com todas as unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas lotadas, o governo Bolsonaro ignorou alertas em série sobre a falta de oxigênio em Manaus no auge da pandemia da covid-19, levando a morte 30 pessoas na capital do Amazonas e mais de 60 em todo o estado por falta de cilindros de oxigênio para socorrer os pacientes covid.

Essa a grande diferença entre o governo de esquerda e o governo de ultradireita, ou seja, as ações humanit´´arias que no primeiro caso acontecem e no segundo deixaram de ocorrer, o que a grande mídia não ressalta. A reportagem sobre o oxigênio levado pela Marinha ao Amapá saiu no g1, no domingo (21), mas sem muito destaque com o título “Marinha leva oxigênio ao Amapá, que enfrenta surto de síndromes gripais”.

A irresponsabilidade pelo drama vivido por brasileiros (as) na pandemia covid foi gritante: Jair Bolsonaro negou sucessivamente a pandemia, impediu qualquer medida de contenção, recusou-se a negociar vacinas, atrasou os planos de imunização e negligenciou na falta de oxigênio para socorrer à população amazonense.

O exemplo acima não é isolado. A crise de saúde na Terra Indígena Yanomami é outro descaso do governo da ultradireita que não pensa nas pessoas. Agravadas ao longo dos últimos cinco anos, portanto, no governo Bolsonaro, as razões da crise são a desestruturação da assistência à saúde indígena e a invasão garimpeira, responsável por uma série de impactos sanitários, ambientais, socioculturais e econômicos sobre as comunidades. Pelo menos 570 crianças de até cinco anos morreram de doenças evitáveis, entre 2019 e 2022, na Terra Indígena Yanomami.

A repercussão do caso gerou indignação, dúvidas, surpresa, com a impressão de que o problema veio a público só agora no governo Lula, e, claro, fake news. Logo começaram a circular notícias falsas para desviar o foco da (ir) responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contra fatos e imagens, ele classificou a situação como uma “farsa da esquerda”.

Mas, ao contrário do ex-presidente Bolsonaro, após assumir o governo, já no primeiro mês de mandato, Lula determinou socorro urgente e humanitário aos Yanomamis. Profissionais da Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) foram enviados às Terras Indígenas Yanomami. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no dia 21 de janeiro que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, era desumana. Lula esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia, noticiou à época a Agência Brasil/EBC.

Portanto, há de se dizer: A diferença entre o Governo Bolsonaro e o Governo Lula nas ações humanitárias é gritante!

Em tempo: confira o meu comentário sobre o assunto no BB News TV no blogdobarbosa e no Canal YouTube clicando aqui [1]

Foto: Márcio James/Amazônia Real

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