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Advogado de membros do PCC: nome de Moro surgiu por delação premiada ilegal

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Em meio à guerra de narrativas em torno da operação deflagrada pela Polícia Federal para desarticular um grupo ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que tinha planos de assassinar autoridades, o advogado Juan Felipe Souza, que faz a defesa de dois dos presos da facção, afirmou em nota que o nome de Sergio Moro (União-PR) não aparece em relatórios da Polícia Federal e teria surgido na investigação via delação premiada ilegal.

“Dos relatórios que vi da Polícia Federal, apesar do ótimo trabalho de investigação, não vi em nenhum momento o nome de Sergio Moro, nome esse que só surgiu e originou a presente investigação através de uma delação premiada ilegal, pois ela não cumpriu com os ritos e moldes da modalidade necessária. Vamos trabalhar e apresentar uma defesa coesa e lastreada em provas”, afirmou o advogado na nota divulgada pelo site regional A Cidade On [1].

Souza faz a defesa de Herick da Silva Soares, vulgo Sonata, de 22 anos, e Franklin da Silva Correa, o Frank, de 26 anos. Ambos eram responsáveis pela parte operacional da facção e foram presos em Sumaré, na região de Campinas.

Na região foram presas outras 4 pessoas, entre elas Jaeneferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, de 49 anos, que seria líder da facção.

Esposa de Nefo e responsável pela contabilidade do gripo, Aline de Lima Paixão, de 33 anos foi presa com o marido em um condomínio de luxo em Santa Bárbara D’Oeste.

Em Sumaré também foi preso Claudinei Gomes Carias, o Nei, de 43 anos, responsável por vigiar e levantar informações em Curitiba (PR). Já em Hortolândia, Cíntia Aparecido Pinheiro Melesqui, a Luana, de 22 anos, foi presa. Ela alugaria imóveis e carros para os demais criminosos.

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