por Carlos Alberto Barbosa
A expectativa do mundo político papa-jerimum em torno do evento de filiação partidária que o PSDB do Rio Grande do Norte vai realizar na quinta-feira (31), é grande. Não por causa do evento em si, mas pela curiosidade se, afinal, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, lançará a sua candidatura ao governo do estado em oposição à governadora Fátima Bezerra (PT), candidata legítima e natural a reeleição.
Um fato curioso é que o governador de São Paulo, João Dória, pré-candidato tucano à Presidência da República, participará da solenidade de filiação, através de vídeo-conferência, e até o momento Ezequiel Ferreira não se pronunciou se será ou não candidato a governador ou tentará a reeleição. O fato se torna mais curioso ainda porque o ministro Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional), pré-candidato a senador pelo PL, disse na semana passada em Mossoró, que está trabalhando para que Ezequiel Ferreira seja o candidato do presidente Jair Bolsonaro ao governo do Rio Grande do Norte.
Pelo o que dizem os blogs, a intenção de Ezequiel Ferreira e dos tucanos com esse evento de filiação é mostrar “força política”, ou seja, criar ainda mais poder de barganha e protelar a decisão de sair candidato ou não a governador mais lá pra frente.
Neste sentido os tucanos já firmaram aliança proporcional com o MDB do deputado Walter Alves, que poderá compor chapa na condição de vice, se Ezequiel Ferreira se lançar candidato a governador . Os dois partidos juntos criam uma maior musculatura eleitoral para barganhar.
Em tempo: conversei com o ex-senador Garibaldi Alves, vice-presidente do Diretório Estadual do MDB no RN, e ele me disse que não há nada confirmado de que Ezequiel Ferreira vá anunciar a sua candidatura a governador no evento de filiação partidária do PSDB
A conferir!