por Carlos Alberto Barbosa
Como já era de se esperar o ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, abraçou a candidatura de Fábio Dantas, do Solidariedade, candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) à sucessão estadual, indicando o ex-prefeito de Assu, Ivan Júnior, para ser o seu vice.
O agripinismo acabou com isso não resistindo aos encantos do bolsonarismo no estado representados pelo ex-ministro Rogério Marinho (PL), candidato ao Senado, e Fábio Dantas candidato ao governo, embora este último não queira ser taxado de candidato de Bolsonaro, mesmo dizendo que vota na sua reeleição.
Como Agripino Maia não tinha opção, já que seu partido não tem candidato a governador nestas eleições, foi seduzido pelos apelos de Fábio Dantas que aos 45 minutos do segundo tempo não tinha um nome para chamar de seu vice. Aí, Agripino colocou o DNA do agripinismo na chapa.
Não custa lembrar que o candidato a governador, Fábio Dantas, foi vice-governador de Robinson Faria (PL), hoje candidato a deputado federal que atrasou salários do funcionalismo público estadual. Já o candidato ao Senado, ex-ministro do governo Bolsonaro, foi o relator da reforma trabalhista enquanto deputado federal ainda no governo Temer, que retirou direitos dos trabalhadores e só fez beneficiar os empresários com a flexibilização da CLT.
Como se observa, Agripino Maia, um político aposentado pelas urnas, segue o caminho do seu ex-colega de Senado, Fernando Collor de Mello, que já foi presidente da República e confiscou a poupança levando muitos brasileiros ao suicídio, e que hoje é o maior cabo eleitoral de Jair Bolsonaro em Alagoas. Agripino não se manifestou, ainda, se apóia a reeleição de Bolsonaro, mas vai subir no mesmo palanque do ex-ministro Rogério Marinho com o seu partido indicando o vice do candidato a governador apoiado por Bolsonaro. Fato!
E os fatos não mentem!
Foto: Divulgação
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