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Anistia a golpistas emperra com resistência de Alcolumbre

Está no Brasil 247

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), evitou marcar uma nova reunião com o relator do projeto de anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A expectativa era de que o encontro acontecesse nesta semana, mas a reunião não foi confirmada e segue sem previsão de data.

Segundo a CNN Brasil [1], o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), atua nos bastidores para garantir uma reunião conjunta já na próxima semana. A iniciativa busca reduzir tensões entre as duas Casas, acirradas desde o episódio da chamada PEC da Blindagem, quando a Câmara aprovou a proposta e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a rejeitou, gerando desgaste para os deputados.

Resistência do Senado ao projeto

A posição de Alcolumbre é de cautela. Ele sinalizou que só aceitará dar andamento ao projeto caso o texto seja aprovado antes pela Câmara, evitando assumir protagonismo em uma pauta considerada delicada.

Um dos principais receios do senador é que a proposta possa abrir espaço para beneficiar Jair Bolsonaro (PL). Nos bastidores, Alcolumbre já teria manifestado ser contrário a essa possibilidade.

Debate sobre diferentes versões da anistia

A ideia de uma nova versão do projeto surgiu a partir de conversas entre Hugo Motta e Alcolumbre. A versão mais restrita, que beneficiaria apenas os envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro, encontra menos resistência. Já uma redação mais ampla, que poderia alcançar também os articuladores da tentativa de golpe, enfrenta forte oposição no Senado.

Pressão e desgaste

Hugo Motta já declarou que só levará a proposta a votação caso receba sinal verde de Alcolumbre, justamente para evitar novo desgaste político semelhante ao da PEC da Blindagem.

Foto reproduzida da Internet

Em tempo: confira o meu comentário sobre a PEC da Blindagem e a PEC da Anistia no BBNEWS TV e no Canal YouTube clicando aqui [2]

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