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Ao STF, Planalto garante defesa de Alexandre de Moraes contra ameaça dos EUA

Está no g1

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram informados de que o Palácio do Planalto acionou o Ministério das Relações Exteriores para reagir de forma contundente às ameaças feitas pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo a coluna da jornalista Bela Megale [1], de O Globo, considera que qualquer ataque ao magistrado será tratado como um ato de afronta à soberania nacional por parte da administração do presidente Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato em 2025.

A mensagem transmitida a integrantes do STF foi clara: o Itamaraty foi orientado a se posicionar com firmeza diante do episódio, reforçando que não cabe a nenhum governo estrangeiro interferir nos poderes de outro Estado soberano. A avaliação, segundo a reportagem, é de que a postura da Casa Branca representa uma tentativa inaceitável de ingerência em assuntos internos do Brasil.

No Supremo, magistrados discutem que a defesa de Alexandre de Moraes deve ocorrer por meio de canais diplomáticos e não ser liderada pela própria Corte. Para os ministros, o cerne da questão não é um ataque a Moraes enquanto indivíduo, mas sim uma afronta direta ao Estado brasileiro. Por isso, cabe ao Executivo, e não ao Judiciário, responder com o devido peso político e institucional.

As tensões aumentaram nesta quarta-feira (21), quando Marco Rubio, chefe do Departamento de Estado dos EUA, declarou durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Congresso estadunidense que o governo Donald Trump está avaliando aplicar sanções contra Alexandre de Moraes. 

A declaração foi feita em resposta a uma pergunta do deputado republicano Cory Mills, da Flórida. “Isso está sob análise no momento e há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, afirmou Rubio, em referência a uma possível punição contra o magistrado brasileiro.

Foto reproduzida da Internet

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