Diante de uma iminente derrota do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nas urnas, proliferam nas redes sociais e no boca a boca do dia-a-dia as mentiras (fake news) propagadas por pessoas de má índole, embora o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tenha coibido essas ações muitas vezes orquestradas nas redes.
Agora surge a informação de que Lula ao ser sabatinado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional, teria dito que se ganhasse a eleição vai obrigar famílias que tenham casas a abrigar pessoas em situação de rua. MENTIRA! Não bastasse a fake news espalhada pelo pastor e deputado Feliciano que replicou nas redes sociais que se o petista assumisse a Presidência da República iria fechar igrejas evangélicas, desmentida pela direção nacional do PT, criam-se mais essa.
Assisti toda a entrevista de Lula no Jornal Nacional e em momento algum ele afirmou que, sendo eleito novamente presidente, obrigaria as famílias que têm residência a obrigar moradores de rua. Isso me faz lembrar outras campanhas de Lula à Presidência da República que espalharam que sendo Lula presidente o MST (Movimento dos Sem-Terra) iria promover a maior invasão de fazendas no país. Lula passou 8 anos no poder e Dilma Ruosseff, também do PT, mais 3 anos, e isso nunca ocorreu. Ao contrário, o MST é hoje o maior produtor do Brasil de arroz orgânico.
As mentiras ou fake news, como queiram chamar, proliferaram desde a última campanha presidencial em que Bolsonaro foi eleito. Ainda na última campanha, Bolsonaro ao ser sabatinado no Jornal Nacional, chegou a mostrar um livreto, denominado de Cartilha Gay, colocando que se Fernando Haddad (PT) fosse eleito presidente o seu governo iria adotar nas escolas, o que foi repreendido por William Bonner, por se tratar de uma mentira. Não esqueçamos da “mamadeira de piroca”, espalhada também pela campanha de Bolsonaro na época. O resultado todos sabemos.
Não só isso, vendo o risco de Lula ganhar a campanha já em primeiro turno, o bolsonarismo apela até pra boa fé dos evangélicos, caso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que dias atrás promoveu um culto nas dependências do Palácio do Planalto, com direito a fotos e vídeos esplhados pela internet, e mais recentemente a Polícia Rodoviária Federal com a desculpa de comemorar os 94 anos da instituição, distribuiu um livro direcionado aos agentes orientando a ler a Bíblia, com um detalhe, a orientação é para que os policiais leiam em grupo, o que chegou a constranger os servidores da PRF. Observe-se que o Brasil é um país laico e como tal o mesmo tratamento deve ser dado a todas as religiões, sem distinção.
É o uso da fé como moeda política. Importante ressaltar que o bom cristão não prega o armamento da população, isso não tem nos ensinamentos do cristianismo. Mas Bolsonaro prega!
Foto reproduzida da Internet
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