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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, nesta sexta-feira (17), um financiamento de R$ 1,7 bilhão para viabilizar a exportação de 13 aeronaves da Embraer à companhia aérea SkyWest Airlines, dos Estados Unidos. Segundo a reportagem publicada pela Folha de S. Paulo [1], a operação será realizada por meio da linha Exim Pós-Embarque, voltada especificamente a exportações.
De acordo com o BNDES, as entregas dos aviões, todos do modelo E-175, ocorrerão entre o quarto trimestre de 2025 e o fim de 2026. O pagamento será feito em dólares pela SkyWest, o que, segundo o banco, garantirá a entrada de divisas no país e contribuirá para o fortalecimento da balança comercial brasileira.
A SkyWest e o mercado norte-americano
A SkyWest é hoje a maior operadora mundial do E-175 e deve alcançar uma frota de 279 unidades até o fim de 2026. Para o BNDES, a negociação reforça a importância de políticas de financiamento à indústria aeronáutica, prática já adotada por países que competem diretamente nesse setor estratégico.
Em 2025, o banco informou ter desembolsado R$ 3,4 bilhões para exportações de aeronaves da Embraer, valor que inclui liberações de operações aprovadas em anos anteriores.
Mercadante: “papel fundamental” do banco no setor
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a relevância do financiamento para a manutenção da competitividade da indústria brasileira.
“O BNDES tem um papel fundamental na promoção da competitividade da indústria brasileira no mercado global. E a Embraer é resultado dessa atuação do banco, que permitiu que a empresa alcançasse uma presença importante em vários países, sobretudo no mercado norte-americano”, afirmou.
Mercadante lembrou ainda que, desde 1997, a instituição já financiou US$ 26,7 bilhões em exportações de mais de 1.350 aeronaves da Embraer.
Embraer vê apoio como estratégico
O CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, ressaltou a parceria de longa data com o banco estatal. “O BNDES tem sido um parceiro muito importante no fortalecimento da companhia no cenário global. O apoio para expandir nossa atuação em um mercado tão relevante quanto os Estados Unidos é ainda mais estratégico. Nessa operação, também ganha a aviação regional americana, segmento com forte presença de nossas aeronaves e essencial para a conectividade do país”, declarou.
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