Está no Blog da Andréia Sadi
Bolsonaristas ouvidos pelo blog nos bastidores ajustam os últimos detalhes para o texto que incluirá a anistia ampla, geral e irrestrita aguardam a articulação de Tarcisio de Freitas, que volta a Brasília na semana que vem [1], para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), a avançar com texto no Congresso Nacional.
Nos bastidores, o único ponto que apoiadores de Jair Bolsonaro aceitam negociar é a reversão da inelegibilidade do ex-presidente.
Bolsonaro está inelegível desde 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). [2]De acordo com esses aliados, eles aceitam debater somente a restituição ou não de seus direitos políticos. Os demais perdões, defendem, vão ser mantidos até o final.
Um dos apoiadores que seguirá em seu trabalho para que a anistia siga adiante é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que Tarcísio voltará a Brasília na próxima semana [3], após o fim do julgamento de Bolsonaro na trama golpista.
O deputado e ex-ministro de Bolsonaro vai à capital federal para articular o projeto de anistia. Os dois se encontrarão na próxima segunda-feira (15) e querem cobrar de Motta uma data para pautar o tema.
O impasse continua sendo como costurar a pauta para que o Senado aprove. Ontem, segundo integrantes do PL, o senador Rogério Marinho (PL-RN) levou a Sóstenes Cavalcante uma sugestão que incluísse apenas os condenados no 8/1, sem os líderes. Após ouvir a família Bolsonaro, Sóstenes mandou avisar que não aceitraria. Davi Alcolumbre busca um texto alternativo.
Na semana passada, Tarcísio foi a Brasília para conversar com aliados e com Motta em uma tentativa de destravar as negociações sobre o projeto.
No domingo (7), o governador de SP discursou no ato da Avenida Paulista convocado pelo pastor Silas Malafaia [4] para pedir anistia para condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por crimes contra a democracia.
Tarcísio também puxou um coro na manifestação para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), a colocar em votação um projeto de anistia [5]. “Trazer a anistia para a pauta é trazer justiça. É resgatar o país.”
Foto reproduzida da Internet