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Jair Bolsonaro encerrou abruptamente uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (15) ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção [1] envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, conforme denúncia da Folha de S.Paulo.
“Gente, acabou a entrevista”, disse Bolsonaro logo após ser questionado sobre a denúncia de que o secretário recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo federal.
A Secom administra as verbas de propagandas do governo e gastou em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, R$ 197 milhões em campanhas publicitárias.
Fabio é sócio da FW Comunicação e Marketing, empresa da qual tem 95% das cotas. Os outros 5% pertenceriam à sua mãe. A FW oferece serviço de controle de concorrência e checking e também faz estudos de mídia.
De acordo com a reportagem, a empresa de Fabio Wajngarten “tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record“.
Foto: José Cruz/Agência Brasil