Está no g1
O ex-presidente Jair Bolsonaro [1] (PL) teve alta na manhã neste domingo (4), três semanas após passar por uma cirurgia para desobstruir o intestino [2].
Bolsonaro estava desde a noite de 12 de abril internado no DF Star [2], um hospital particular em Brasília. Na manhã seguinte, ele foi submetido a uma cirurgia, que teve 12 horas de duração [3].
- Foi a sétima intervenção cirúrgica desde que Bolsonaro foi vítima de uma facada, em 2018. Segundo a equipe médica, o procedimento deste ano foi um das “mais complexos” [4].
Neste domingo, após anunciar que havia recebido alta [5], o ex-presidente deixou o hospital caminhando. Na entrada do estabelecimento de saúde, ele conversou com apoiadores e respondeu perguntas de jornalistas.
O ex-presidente estava acompanhado da esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e dos médicos Cláudio Biroloni e Leandro Echenique.
“Muito obrigado para quem acompanhou, para quem orou, para quem pediu a Deus”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro ficou duas semanas [6] em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) e voltou a se alimentar via oral. Ele seguiu rotina diária de fisioterapia motora e recebeu medidas de prevenção de trombose venosa.
Nos próximos dias, o ex-presidente deverá manter dieta mais pastosa e evitar aglomerações e atividade física mais intensa.
Médico responsável pela cirurgia, Cláudio Birolini afirmou que as visitas ao ex-presidente, que mora em um condomínio em Brasília, devem ser reduzidas.
“Felizmente tudo correu dentro do esperado e hoje estamos aqui depois de 22 dias internado recebendo alta. Ainda numa fase de recuperação, espero que ele siga as orientações que foram passadas e o resguardo pelas próximas três ou quatro semanas”, declarou Birolini.
Cirurgia
Bolsonaro passou por uma cirurgia para retirar aderências no intestino. O procedimento durou cerca de 12 horas, e foi realizado para tratar complicações da facada que ele sofreu, em 2018 [7].
O ex-presidente foi internado depois de passar mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte [5]. Primeiramente, ele foi internado em hospitais do estado nordestino. Depois, foi transferido a Brasília.
Na capital federal, a equipe médica decidiu operar o ex-presidente. O procedimento foi realizado para tratamento de uma “suboclusão intestinal” [3], em 13 de abril.
Trata-se de uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após as múltiplas cirurgias a que ele foi submetido, em decorrência da facada que levou em 2018.