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Capelli afirma que `Zinho tem muito a dizer´ e possui `conexões poderosas´

Está no g1

O Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, afirmou que Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro que se entregou neste domingo (24) à Polícia Federal [1] , tem muito a dizer, e que esperam que o criminoso colabore.

“Ele tem muito a dizer. Nenhuma milícia consegue se estabelecer e dominar um território de cerca de 1/3 da cidade do RIo de Janeiro [2] sem conexões poderosas. A prisão do Zinho não é um fim, é parte de um processo que está em curso. Não se encerra investigações com a prisão dele.”

A declaração foi dada em entrevista ao Estúdio i no início da tarde desta segunda-feira (25). Capelli afirmou que prender os líderes de organizações criminosas é importante, mas é preciso ir além:

“Claro que prender os líderes é importante, mas isso não encerra o desmonte da organização criminosa. Para encerrar, a organização criminosa tem que desvendar todo o mecanismo de financiamento, de opressão, de apoio, de sustentação. Toda a estrutura mafiosa dessas milícias que precisa ser desmontada para o bem do Rio de Janeiro, para o bem do Brasil”, pontuou.

Capelli disse que Zinho não se entregou “de bom grado”, pois sabia que corria risco de vida. “Ele percebeu que a melhor alternativa para preservar a vida dele era se entregar à Polícia Federal [3]“, afirmou o secretário do Ministério da Justiça.

Capelli afirmou ainda que o trabalho está começando, e que inclui investigar o dinheiro movimentado pelas organizações criminosas, através do trabalho do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). A milícia movimenta, segundo Capelli, bilhões de reais.

“Esses bilhões não circulam em malas”, disse ele.

Foto reproduzida da Internet

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