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Segundo o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, quando em 2019 os incêndios geraram uma polêmica internacional e protestos por parte de entidades e governos estrangeiros, o caso foi usado para pressionar a administração Bolsonaro, relata o jornalista Jamil Chade em seu blog.
Chade cita declarações de Araújo em que insite na tese de que forças externas tentaram intimidar o governo Bolsonaro. “Foi um momento importante de afirmação do nosso programa” … “O que certas forças quiseram era nos intimidar usando carta ambiental’.
De acordo com Jamil Chade, “o site que entrevistou o chanceler é o Terça Livre. Quem conduzia a conversa com o ministro usara, no mesmo dia, as redes sociais para ofender com termos sexuais a jornalista Patrícia Campos Mello. Em 2019, foi o mesmo apresentador quem usou as redes sociais para insinuar um envolvimento islâmico no incêndio da Igreja de Notre Dame, algo jamais citado pelas investigações na França”.
“Por uma hora e meia, porém, o apresentador teceu elogios à diplomacia de Araújo e criticou a imprensa. Os dois estavam em meio a bandeiras da monarquia e uma foto na parede de Olavo de Carvalho”.
“Araújo, com frases que nem sempre se completavam, fez questão de fazer diversos ataques contra governos de esquerda e denunciar o Foro de São Paulo. E ainda alertou para a existência de uma relação entre o movimento marxista e a criminalidade na América Latina. Para ele, há um ‘amalgama entre os projetos marxistas, partidos radiais, socialismo do século 21 e a criminalidade’ “.
Foto reproduzida da Internet