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Cuidado com as falsas notícias e os falsos messias

Parece que a possibilidade do Lula sair candidato novamente à Presidência da República fez com que as noticias falsas – pra não ter que americanizar a coisa e chamar de fake news – voltassem a proliferar com força total. O Facebook e o Instagran estão mandado ver. Alguns acusam até o governo Fátima Bezerra (PT) de tá por trás dessa “censura”. Seria muita influencia do governo junto as redes sociais. Acredito que Fátima Bezerra não tenha tanta força assim, mas há os que acham, evidentemente.

Fato é que o ódio a Lula, a Fátima, e ao PT, é porque diferentemente da direita conservadora e reacionária a esquerda tem um pensamento humanista voltado para o bem-estar das pessoas. Isso incomoda porque esse pensamento humanista beneficia também as classes menos favorecidas. Daí as falsas notícias contra os governos de esquerda.

Aliás, em artigo publicado no jornal Tribuna do Norte sob o título “Um ano em defesa da vida, da ciência e da saúde”, a governadora disse que não descansará enquanto todo o povo potiguar não estiver vacinado, não sossegará enquanto pacientes estiverem à espera de leitos de UTI e não terá paz enquanto o povo chora a partida dos seus entes queridos.

Isso certamente incomoda e muito os negativistas que pensam em cifrões em detrimento da saúde e da vida das pessoas. É preciso entender que já não temos pessoas em risco, mas uma Nação em risco.

Foi, sobretudo, por plantarem notícias falsas na última campanha presidencial que hoje temos um presidente da República que nega a ciência. Não podemos permitir que ocorra mais isso, sob pena de vivermos um País de mentiras.

A filósofa e psicanalista Cynthia Fleury, em sua obra intitulado La fin du courage nos provoca à reflexão sobre os modos de converter o desânimo em reivindicar o futuro, pois as democracias e, consequentemente, os cidadãos não podem sucumbir nesse desamparo. Ou seja, se, de um lado, todos são afetados por essa degradação moral e política, de outro, trata-se de transpor o caos e encontrar formas de se opor à entropia democrática a partir da ética da coragem como virtude para a manutenção da democracia, a proteção do sujeito e a transformação.

Fleury nos remete a coragem, inclusive, “para desobedecer, pois, ao se seguir um outro de forma servil, alienada e suicida, quais serão os efeitos disso para a democracia? Quais são as consequências quando as pessoas seguem alguém cujo mandamento em plena pandemia é o de não usar máscaras, tampouco tomar vacinas, e sim se aglomerar, fingir nada estar ocorrendo, colocando a vida de milhares em risco”.

Portanto, digo e repito, não se deixem enganar por falsas notícias. Elas contaminam a sociedade e levam a descrença das coisas sérias. Esse artifício de plantar fake news em blogs, sites e redes sociais cabe a quem tem ódio a esquerda, e tão somente.



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