Lula é o cara, disse certa vez o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. E parece que é mesmo tal o seu carisma principalmente junto ao povo. Prova maior disso é a sua nova caravana pelo Nordeste do Brasil arrastando multidões conforme noticiou o jornal francês Le Monde
No Brasil, a velha mídia, liderada pela Globo, finge que não vê a viagem de Lula pelo Nordeste, onde ele tem dito em alto e bom som que será candidato a presidente.
Pode ser vista como um tipo de campanha, embora não seja para pedir voto. De qualquer forma, pela massa que tem mobilizado e pela repercussão na imprensa local, é notícia.
Como é notícia a campanha que João Dória tem feito pelo país recebendo títulos de cidadão em algumas capitais brasileiras, caso de Natal (RN), com uma diferença: João Dória foi eleito prefeito de São Paulo há menos de um ano e tomou posse há menos de oito meses e, portanto, deveria dedicar seu tempo à administração da cidade. Isso também é notícia. Por outro lado, Lula não recebe títulos de cidadão promovido por vereadores, alguns dos quais sob os olhos da justiça, mas títulos de doutor Honoris Causa de universidades por agradecimento que os seus governos fizeram pelo ensino superior no país.
Mas o jornalismo de guerra não registra os fatos como eles são. O Le Monde fez reportagem e poderia inspirar a velha imprensa brasileira. Mas não adianta. A velha imprensa faz negócios, não jornalismo. Para os negócios que realiza, a viagem do ex-presidente não desperta interesse, disse o portal Diário do Centro do Mundo.
O povo que se informe de outra forma. E ele tem se informado, principalmente pela imprensa progressista ou, diria, alternativa.
Fato é que Obama tinha razão quando disse que Lula “era o cara”. E digo mais: Lula só não será candidato à Presidência da República se não deixarem, ou seja, se as forças conservadoras e reacionárias deste Brasil varonil mandarem prendê-lo. Mas aí ele vira um novo Mandela.
A conferir!
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