Não custa recordar que Lula foi o presidente com a maior aprovação da história do Brasil e depois preso político por 580 dias. O petista ao ser diplomado nesta segunda-feira, 12 de dezembro de 2022, para um inédito terceiro mandato como presidente da República, representou acima de tudo a coroação da democracia no Brasil, que nos últimos anos viveu tempos tenebrosos.
Não só isso, a cerimônia de diplomação de Lula, a terceira como presidente, representa a concretização de uma vitória política histórica para o líder da esquerda brasileira, que foi vítima de perseguição política e passou 580 dias no cárcere da PF, sendo impedido de disputar as eleições de 2018 contra Jair Bolsonaro, como bem informou o portal Brasil 247.
Lembro que poucas horas antes de ser levado preso por agentes da Polícia Federal em um célebre discurso na frente do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo, no ABC paulista, Lula disse: “os poderosos podem matar, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”. Frase atribuída ao escritor Pablo Neruda e ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara.
De fato, Lula venceu uma eleição das mais difíceis, com um presidente que usou e abusou da máquina pública para tentar se reeleger. Bom que se diga que o povo de forma soberana deu uma maioria ao petista para retornar ao Palácio do Planalto. Ou seja, “os poderosos não conseguiram deter a primavera inteira”, e os cravos vermelhos brotaram para fazer de Lula novamente presidente do Brasil.
Vivas à primavera, vivas à democracia!
Foto reproduzida da Internet