por Carlos Alberto Barbosa
A propósito, a PGR ainda não se manifestou com relação a estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria, lembrando que Alexandre de Moraes deu um prazo de 5 dias para Gonet se pronunciar. A contar os dias úteis, hoje completa 5 dias, levando-se em consideração que o prazo adentrou a Semana Santa
A título de lembrar ao leitor, o blog publicou no dia 28 de março uma postagem em que dizia que a Procuradoria-Geral da República não deverá pedir a prisão de Jair Bolsonaro (PL) no caso referente à sua estadia de dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro, para evitar ser preso por autoridades brasileiras. Segundo Míriam Leitão, do jornal O Globo [1], a tendência na PGR é de considerar o caso mais como “patético” do que passível de prisão.
O caso levantou questões sobre possíveis atos de obstrução à Justiça. Contudo, fontes próximas à PGR indicam que apesar da evidente intenção de fugir de qualquer ato judicial naquele momento, a avaliação é de que a prisão não se mostra adequada para esse caso em particular.
A análise detalhada do assunto ocorrerá na segunda-feira (1), uma vez que o caso foi encaminhado ao Ministério Público pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Pois muito bem: o dia 1º de abril foi segunda-feira última, considerado o Dia da Mentira no calendário folclórico. Mas nesta sexta-feira (5), se completa os cinco dias do prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para o procurador-geral da República, Paulo Gonet se manifestar sobre o caso. E até a publicação deste artigo nada se sabia, parece aquela música interpretada pelo saudoso Agnaldo Timóteo, “Conceição”.
lembrando que neste interim a embaixada da Hungria demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros. A medida teria sido tomada em decorrência do vazamento de imagens que registraram a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro nas instalações da embaixada, ocorrida entre os dias 12 e 14 de fevereiro, publicadas pelo jornal New York Times.
Foto reproduzida da Internet