Jogadores ou modelos?
Sou de um tempo em que vi jogadores como Pelé, Rivelino, Gerson, Jairzinho, Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, para falar apenas de alguns, jogar bola. E que bola jogavam. Naquela época jogador de futebol só tinha uma única paixão: a bola, que era o seu sustento. Hoje, não, jogador de futebol está mais para modelo do que para profissional da bola. Estão mais preocupados com o cabelo e com os brincos esquecendo de que o seu instrumento de trabalho é a bola, que deveria ser tratada literalmente com carinho como faziam os mestres citados acima.
A seleção brasileira eliminada da Copa América pelo Paraguai é o resultado do “salto alto” desses modelitos que o Brasil tem hoje no futebol. “Babão Bueno”, por exemplo, só veio criticar os “modelos” após o Brasil ter sido eliminado da competição perdendo quatro penâltis seguidos, três dos quais a bola sendo chutada pra fora. Durante o tempo normal de jogo e a prorrogação, “Babão Bueno” só fazia reclamar do excesso de areia colocado no campo junto com a grama, como se isso tivesse prejudicado só os brasileiros. Os paraguaios do mesmo jeito também foram prejudicados da mesma foorma.
O problema da seleção brasileira não está no campo com areia nem muito menos no técnico. O problema está nos jogadores-modelos e, claro, na direção da CBF. Enquanto o Sr. Ricardo Teixeira estiver a frente da entidade o futebol brasileiro corre o risco de passar novos vexames, inclusive, uma repetição da Copa de 1950, quando perdemos para o Uruguai a final dentro do Maracanã. Isso pode voltar a ocorrer em 2014.
O Sr. Ricardo Teixeira está pouco se lixando para o sucesso da seleção brasileira. O negócio dele é outro. E, claro, os “modelos” também têm que aprender que campo de futebol não é passarela não. Corte de cabelo moderno e brincos é para quem faz parte do mundo da moda, e não do mundo da bola. Um exemplo disso, é o maior jogador do Mundo, o argentino Leonel Messi. Ao contrário dos “modelitos” brasileiros, esse sim está preocupado só em jogar bola, e como joga!