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Editorial

Por que a `bancada da bola´tem tanto medo da CPI da CBF?

Será que a chamada “bancada da bola” é tão forte assim para engavetar qualquer pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as supostas falcatruas na entidade maior do futebol brasileiro, como quer e denuncia o ex-craque da seleção, Romário, hoje deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro?

Romário agora ganha um forte aliado na sua propositura, não na Câmara, mas no Senado: segundo a coluna Radar on-line, do jornalista Lauro Jardim, a vergonhosa derrota para a Alemanha tem diferentes significados para cada brasileiro. Na perspectiva do senador Randolfe Rodrigues representa a retomada de uma cruzada. No dia seguinte ao vexame histórico, Randolfe começou a articular a ressuscitação da CPI da CBF, com o objetivo de vasculhar as contas da confederação e dos clubes de futebol do Brasil.

Na Câmara, Romário já pediu para o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), desengavetar o seu pedido para instalar a CPI da CBF. Portanto, já está  mais do que na hora de se investigar a “caixa preta” que existe na Confederação Brasileira de Futebol.

Aqui e acolá surgem informações cabeludas sobre o que acontece no sub-mundo do futebol envolvendo a CBF e até a própria Fifa. São rumores que devem e precisam ser investigados. Nas redes sociais estas informações chegam até a serem surrealistas. Mas que é preciso investigar, ah isso é.

Não custa lembrar, por exemplo, a Copa de 1978 na Argentina, em que a seleção peruana se vendeu vergonhosamente para perder pelo elástico placar de 7 a zero para os anfitriões, o que acabou eliminando o Brasil das semi-finais. Na época houve apenas suspeitas. Anos depois a comprovação. E por aí vai. Não esqueçamos que a Fifa já teve como presidente um brasileiro de sobrenome estrangeiro, João Havelange, e que seu genro, Ricardo Teixeira, já foi presidente da CBF e acusado de falcatruas na entidade.

Portanto, tanto Henrique Eduardo Alves, como presidente da Câmara, como Rernan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, deveriam aceitar o pedido de uma CPI conjunta para investigar a CBF. A Nação agradeceria!

Mas certamente tanto Henrique quanto Renan devem pensar que isso é coisa menor. Melhor cuidar de suas campanhas do que se preocupar com rumores de escândalos envolvendo a CBF. O momento não seria “propício” pra isso. Mas, como de costume, digo:

A conferir!

 

 

 

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