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Enfim, Ezequiel quebra o silêncio e diz porque não aceitou ser candidato a governador. O seu nome entrou na rifa das oposições

por Carlos Alberto Barbosa

O que o Blog já vinha dizendo há tempos veio à tona agora. O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), disse na sexta-feira (14), numa entrevista à Rádio Minha Vida FM, de Martins, região oeste do Rio Grande do Norte, que só foi chamado para a disputa à sucessão estadual quando as oposições perceberam que os nomes “mais fortes”, o do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), e o do atual, Álvaro Dias (PSDB), declinaram do convite. “Não houve escolha pela minha candidatura. Houve, diante da impossibilidade desses dois nomes”. Ou seja, o seu nome entrou na rifa do ex-ministro Rogério Marinho (PL), que queria a todo custo um pré-candidato a governador pra chamar de seu e representar o bolsonarismo no estado.

Agora, diante do fracassado lançamento da pré-candidatura a governador do ex-vice-governador Fábio Dantas (Solidariedade), candidato de Bolsonaro e do ex-ministro Rogério Marinho, que é pré-candidato ao Senado pelo PL, volta-se a falar no nome do senador Styvenson Valentim (Podemos), melhor colocando na última pesquisa de intenção de voto que Fábio Dantas, embora muito distante da governadora Fátima Bezerra (PT), candidata a reeleição.

Fato é que as oposições estão mais perdidas do que cego em tiroteio diante do quadro desfavorável com relação à sucessão estadual. Fátima Bezerra lidera com folga com possibilidade, inclusive, de já ganhar em primeiro turno. Somado a isso, a liderança também disparada de Lula (PT), no Rio Grande do Norte, candidato à Presidência da República, que além de puxador de votos, já se fala que pode ganhar a eleição presidencial em primeiro turno.

Bolsonaro teve uma ligeira subida nas pesquisas de intenção de voto no Brasil graças ao aumento do Auxílio Família e os votos dos eleitores de Sergio Moro, que desistiu de sair candidato ao Planalto, e que migraram pra ele [Bolsonaro]. Mas o seu crescimento estagnou na casa dos 30% e dificilmente vai ultrapassar esse percentual devido principalmente a alta da inflação que o governo incompetente não consegue controlar. Certamente por isso Fábio Dantas não quer ser chamado do candidato de Bolsonaro à sucessão estadual no Rio Grande do Norte. Será que Styvenson vai se submeter a isso?

A conferir!

Foto reproduzida da Internet

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