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Após as revelações de fraudes no curriculo acadêmico do ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, integrantes da ala militar do governo Bolsonaro retiraram o apoio ao substituo de Abraham Weintraub.
Segundo a jornalista Bela Megale, do Globo [1], o tema foi discutido ao longo do fim de semana. “A avaliação de parte dos ministros e auxiliares que chancelaram o nome de Decotelli para Jair Bolsonaro é que ele só tem condições de ficar no cargo se tiver uma justificativa plausível para as informações falsas que estão seu currículo – o que acham muito difícil de acontecer”, diz a jornalista.
Nesta segunda-feira (29), o Planalto adiou a posse de Decotelli no cargo [2], que estava prevista para esta terça-feira, 30. Medida foi tomada depois que a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou que o Decotelli não realizou pós-doutorado na instituição [3], como ele diz em seu currículo.
Decotelli também foi desmentido pela Universidade de Rosário, na Argentina, que afirmou que ele não possui o título de doutor pela instituição [4]. Além desta, há também denúncia de plágio na dissertação de mestrado [5] do ministro de Jair Bolsonaro.
Foto reproduzida da Internet