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Lula quer usar o Conselhão para se reaproximar do agronegócio, do mercado financeiro e abrir diálogo com a nova economia

Está no Blog do Camarotti

Com a retomada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável [1], o chamado Conselhão, o presidente Lula [2] pretende se reaproximar de setores muito resistentes ao PT, como o agronegócio e o mercado financeiro.

São cerca de 200 conselheiros. A ideia é ter uma boa representatividade tanto de empresários do agronegócio como de lideranças do setor financeiro, que na eleição passada apoiaram majoritariamente o ex-presidente Jair Bolsonaro [3].

“Será um espaço para abrir um diálogo com outras forças políticas”, disse ao blog um integrante do governo envolvido com a reestruturação do Conselhão, que foi extinto no governo Bolsonaro.

A ideia é também dar mais destaque para representantes da nova economia, tanto para empresas como Uber e iFood, como também para representantes de trabalhadores desse setor, como motoboys e motoristas de aplicativos.

Na primeira versão do Conselhão, há duas décadas, o cenário era outro. E a representatividade era maior da indústria tradicional.

Participação regional e das mulheres

Outra mudança deve ser na maior representatividade regional. No primeiro governo Lula (2003-2007), havia uma maior presença de lideranças do eixo Rio-São Paulo.

Agora, a intenção é que haja uma presença mais igualitária das cinco regiões, além da presença de pelo menos 40% de mulheres no Conselhão.

“A ideia do governo é que o colegiado sirva para debater os grandes temas país, mas com todo o cuidado para não entrar na pauta do Congresso Nacional”, acrescentou esse assessor palaciano.

Foto reproduzida da Internet

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