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O presidente Lula (PT) aproveitou o último capítulo da novela “Vale Tudo”, exibido na noite de sexta-feira (17) pela TV Globo, para propor uma reflexão sobre a desigualdade social e a importância da justiça na vida real. Em uma publicação nas redes sociais, o presidente afirmou que, enquanto o país acompanhava o desfecho da trama e a revelação de quem matou Odete Roitman, os brasileiros estão construindo uma história diferente — a da esperança e da reconstrução social.
“Hoje é dia de final de novela, e o Brasil vai parar pra ver quem matou a Odete Roitman. Mas, fora das telas, o povo brasileiro está escrevendo outra história: a da esperança, com um país que escolheu combater a desigualdade com justiça social. E aqui o final é feliz e coletivo”, escreveu Lula na rede X (antigo Twitter).
Mensagem política com tom popular
O gesto reforça a habilidade de comunicação popular de Lula, que frequentemente conecta temas culturais a debates políticos e sociais. Ao se apropriar de um símbolo da cultura televisiva brasileira, o presidente reiterou o compromisso do governo em enfrentar a desigualdade — um dos eixos centrais de seu terceiro mandato.
Na mesma publicação, o presidente compartilhou imagens de ações e resultados de sua gestão, destacando programas voltados à inclusão social, geração de emprego e valorização da renda. A estratégia reforça a mensagem de que o “final feliz” defendido por Lula não é ficcional, mas fruto de políticas públicas que buscam reduzir as distâncias entre ricos e pobres.
Política, cultura e esperança coletiva
O uso de uma referência cultural de forte apelo popular como “Vale Tudo” carrega também uma dimensão simbólica: a novela, que retrata dilemas éticos e desigualdades, ecoa o debate contemporâneo sobre o país que o governo busca reconstruir.
A fala do presidente se encaixa em uma narrativa de esperança coletiva e justiça social, contrapondo a ficção individualista à realidade de um projeto de nação que prioriza o bem comum.
Com isso, Lula transforma um evento midiático em instrumento político e pedagógico, reafirmando que a verdadeira trama brasileira se desenrola nas ruas, com trabalho, solidariedade e igualdade de oportunidades — e que o final, como ele disse, pode ser feliz e coletivo.
Foto reproduzida da Internet