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Ministério anuncia terceira troca de presidente da Petrobras no governo Bolsonaro

Está no g1

O Ministério de Minas e Energia anunciou na noite desta segunda-feira (23) a demissão de mais um presidente da Petrobras [1]. Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho foi dispensado. Ele foi o terceiro presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro [2]. Os dois anteriores, também demitidos, são Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna.

Para o lugar de José Mauro Coelho, o governo decidiu indicar Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.

A indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras [1], no qual o governo tem maioria por ser o acionista majoritário da empresa.

Em abril, Paes de Andrade chegou a ser cotado [3] para presidir a estatal, depois de o economista Adriano Pires recusar convite para ocupar o cargo [4]. Na ocasião, o governo buscava um sucessor para Joaquim Silva e Luna.

Segundo a nota do ministério, Andrade é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University.

“Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras [1]“, diz o texto.

Histórico de demissões

José Mauro Ferreira Coelho é o terceiro presidente a ser demitido pelo governo Bolsonaro.

O primeiro a assumir o comando da estatal durante o governo do presidente Jair Bolsonaro [2] foi o economista Roberto Castello Branco, indicado logo após as eleições de 2018 [5].

Castello Branco permaneceu no cargo de janeiro de 2019 até fevereiro do ano passado, quando foi demitido pelo presidente [6] que alegou estar insatisfeitos com os reajustes nos preços de combustíveis realizados durante a gestão do economista.

O nome indicado para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna [7]. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano.

Íntegra da nota

Leia a íntegra de nota do Ministério das Minas e Energia:

Nota oficial – Presidência da Petrobras [1]

O Governo Federal, como acionista controlador da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras [1], participa que decidiu promover alteração da Presidência da Empresa.

O Governo consigna ao Presidente José Mauro os agradecimentos pelos resultados alcançados em sua gestão, frente a Petrobras [1]. O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais.

Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade.

Assim, o Governo Federal decidiu convidar o Sr Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras [1]. O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University.

Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras [1].

Por fim, o Governo renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras [1].

Assessoria de Comunicação Social

Foto: Notícias R7



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