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O deputado Luis Miranda (DEM), que, junto com seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda, denunciou esquema de corrupção na compra da vacina Covaxin, vai levar à CPI da Covid nesta sexta-feira (25), uma troca de e-mails que indicam que o governo Jair Bolsonaro teria insistido no contrato para a compra do imunizante indiano, segundo a CNN [1].
Os irmãos Miranda alertaram Bolsonaro ainda em março sobre o processo suspeito envolvendo a vacina, que iria ser comprada superfaturada [2], com preço 1000% maior ao que havia sido oferecido anteriormente [3].
Por ter omitido a informação para a Polícia Federal (PF), Bolsonaro pode ser acusado de três crimes [4]: prevaricação, condescendência com o crime e responsabilidade.
Nesta quinta, senadores da CPI da Covid afirmaram que a Madison Biotech, empresa usada para tentar receber antecipadamente US$ 45 milhões da compra da Covaxin, é uma empresa de fachada [5]. Ela é sediada num endereço em que investigações internacionais já apontaram a existência de registros de 600 empresas de fachada, aproximadamente.
Foto reproduzida da Internet