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O ministro Alexandre de Moraes [1], do Supremo Tribunal Federal (STF [2]), concedeu autorização nesta segunda-feira (31) para que o tenente-coronel Mauro Cid [3], ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro [4] (PL) e réu no inquérito do golpe, faça uma viagem para São Paulo neste mês de abril.
Mauro Cid foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tramar um golpe de Estado no país, [5] com objetivo de manter Bolsonaro no poder, apesar da derrota nas urnas. Ele está entre os integrantes do chamado “núcleo crucial” do golpe.
O militar cumpre medidas cautelares há dois anos e tem de se apresentar, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele recebeu autorização para fazer uma viagem entre 1º e 7 de abril, por conta de um evento familiar.
No entanto, as demais medidas cautelares, como estar proibido de falar com os demais investigados e ter de usar tornozeleira eletrônica seguem valendo.
“Diante do exposto, defiro o pedido formulado e autorizo o deslocamento de Mauro César Barbosa Cid, pelo período estritamente necessário à viagem, entre os dias 1º/4/2025 e 7/4/2025, na cidade de São Paulo/SP”, diz a autorização assinada por Moraes, relator do inquérito.
O ministro também determinou que a Administração Penitenciária do Distrito Federal encaminhe ao Supremo um relatório detalhado do monitoramento por tornozeleira eletrônica de Mauro Cid, no período da viagem.
Ao conceder o pedido, Moraes ressaltou o “caráter provisório” da decisão e frisou que ela não “dispensa o requerente [Cid] do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas”.
Foto reproduzida da Internet