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O blog chega a maioridade fiel à sua linha editorial na defesa da soberania nacional

Neste 13 de agosto de 2025 o blogdobarbosa completa maioridade. São 18 anos no ar de forma ininterrupta e sempre fiel ao seu slogan “Nem progressista, nem conservador, apenas jornalismo”. E é nessa trincheira de lutas que o blog preserva a defesa da democracia e da liberdade de expressão, fiel à sua linha editorial. E agora mais do que nunca na defesa da soberania nacional.

Neste período o site cumpriu e está cumprindo a missão de retratar os fatos como eles são como prega o bom jornalismo sem fugir o direito ao contraditório, até porque democracia pressupõe dar vez e voz aos contrários. Opinar faz parte de uma democracia que preserva seus valores, mesmo que alguns discordem muitas vezes do que é escrito e falado neste espaço, isso faz parte de um regime democrático.

Como disse certa vez o jornalista Ricardo Noblat, “ninguém é imparcial, porque você é obrigado a fazer escolhas a todo instante, e ao fazer toma partido”. Quem tem o dever e a obrigação de ser parcial é juiz de direito, sob pena, se não o for, de prejudicar uma pessoa, um réu. Fato inconteste!

A imparcialidade no jornalismo já cai por terra quando um jornalista escolhe “o que noticiar”, pois ele está decidindo o que é ou não notícia, o que deve ou não ser de interesse de determinada classe e o que as pessoas devem ou não saber, de acordo com critérios que ele utiliza e que só ele conhece. Depois, o jornalista escolhe “que palavras usar” e todos sabemos o poder que as palavras têm. Uma palavra substituída, uma palavra mal colocada, um sinônimo inadequado e o sentido muda. Outra questão a ser definida pelo jornalista é “quando noticiar”. Muitas vezes os jornalistas podem engavetar uma notícia esperando um determinado momento de torná-la pública.

Jornalismo só vale a pena se exercido com disposição crítica e independência. Se ninguém reclama, é porque algo está errado. E a proposta do blog sempre foi e será essa.

Como jornalista e editorialista do blogdobarbosa recorro ao também jornalista Vitor Orlando Gagliardo que uma vez escreveu no site Observatório da Imprensa:

– O jornalista precisa ser imparcial!’ A teoria dita, o clichê copia e qual a reação da sociedade? Ela entende, aceita, é enganada ou não se manifesta? Outro questionamento: por que o jornalista precisa ser imparcial?

Começarei pelo último questionamento. Acredito que a resposta precisa ser contextualizada. Sendo assim, acredito que o jornalista precisa ser imparcial. Só que não acredito em imparcialidade nos dias atuais, sobretudo nos grandes veículos de comunicação. Alguém se arrisca em apontar a revista Veja ou a CartaCapital, por exemplo, como imparciais? Pelo contrário, elas adotaram suas posições político-ideológicas, sendo a primeira de direita e a segunda de esquerda. Mas, no fundo, perguntem aos editores dessas duas publicações e eles jamais assumirão as posições de suas revistas. 

O que questiono é o motivo pelo qual os editores não admitem suas posições. Por que um veículo é imparcial? Para levar a informação da forma mais verdadeira e honesta para seu leitor, telespectador, ouvinte ou internauta. Porém, se ele esconder sua parcialidade não estará transmitindo uma notícia com interesses escusos escondidos? Não seria, então, mais honesto com seu público e com a sociedade que seu editorial fosse revelado? Seria uma forma, inclusive democrática, de interagir com seu público. Acredito que a maior parte do público saiba que o veículo esteja sendo parcial. Mas creio que muitos não saibam e estejam sendo enganados. Assim, acredito que o mais correto seja que os veículos assumam sua postura: se for imparcial, que a mantenham; se for parcial, que a identifiquem.

Concluindo, digo que é importante dizer que como jornalista quando escrevo estou dando a minha opinião, caberá ao leitor concordar ou não com ela. Por fim, jornalista não é pra agradar a ninguém, se não for assim não é jornalista.

PS: faço citações para contextualizar a linha editorial do blogdobarbosa

Ilustração: Alma Preta

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