Quem definiu melhor o clima de oportunismo político em que vive o Brasil, foi o jornal inglês The Guardian: “Querem o impeachment da presidenta Dilma, pela corrupção praticada pela maioria de políticos da oposição”.
É verdade. Enquanto a maior parte da imprensa tupiniquim se preocupa em noticiar as delações seletivas da Operação Lava jato, provocadas por interesses outros, sabe-se muito bem que quem quer o impeachment da presidenta Dilma está envolvido até o pescoço em corrupção.
E não precisa fazer muito esforço para saber quem são. Aliás, aos poucos, a mesma imprensa que faz questão de valorizar as manchetes com delações seletivas, agora começa a despertar para o balcão dos grandes negócios feitos por políticos que desejam ver Dilma impedida de governar o país.
Olha que alguns destes políticos até bem pouco tempo pousavam de paladinos da ética e da moralidade e que, no entanto, começa-se a descobrir o caminho do dinheiro para paraísos fiscais mandados por estes mesmos políticos que alegam que o governo Dilma está totalmente envolvido em corrupção.
Como diz aquela velha música: se gritar pega ladrão não fica um meu irmão. Ou aquela outra de Cazuza, “sua piscina está cheia de ratos”. E por aí vai.
Então é isso; os políticos que propagam aos quatro cantos o impedimento da presidenta Dilma para continuar governando o país, são, em sua maioria, os que proporcionaram a corrupção neste país varonil. Veja, caro leitor, os nomes que estão surgindo na mídia nativa que ganharam dinheiro com propina e que em muitos casos transferiram dinheiro para paraísos fiscais.
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