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ONG inglesa ataca a soberania nacional e faz campanha contra a exploração da Margem Equatorial

Está no Brasil 247

A ONG inglesa Eko lidera um ataque à soberania nacional às vésperas da COP30. A Organização Não Governamental britânica comprou uma página na Folha de S. Paulo e contratou uma pesquisa Datafolha para tentar pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não conceder a licença para a exploração de petróleo da Margem Equatorial, recursos que já vêm sendo explorados por petroleiras internacionais na Guiana e no Suriname, sem qualquer oposição de ONGs internacionais. Segundo analistas do setor, a Margem Equatorial é considerada uma das últimas fronteiras exploratórias do planeta, com potencial para colocar o Brasil em um novo patamar na geopolítica do petróleo.

Bilhões em royalties e investimentos

O petróleo da Margem Equatorial é essencial para o futuro da Petrobras, que já investiu quase R$ 1 bilhão em equipamentos e testes e os estudos indicam que a região pode abrigar reservas significativas de petróleo e gás natural, capazes de gerar bilhões em investimentos e royalties, além de impulsionar a criação de empregos diretos e indiretos.

Mesmo diante da pressão ambiental e social, a Petrobras e outras petroleiras seguem interessadas na região. Em junho, empresas como ExxonMobil, Chevron e a chinesa CNPC, ao lado da estatal brasileira, arremataram 19 dos 47 blocos exploratórios ofertados pelo governo federal, demonstrando o potencial da área.

Novo pré-sal

A Margem Equatorial é vista pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o “novo pré-sal” brasileiro e, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a abertura de novas fronteiras exploratórias é estratégica para garantir recursos que financiem a transição energética e sustentem o crescimento econômico do país. O presidente Lula também já afirmou que o processo deverá ocorrer com responsabilidade e respeito ao meio ambiente, destacando que a Petrobras tem experiência consolidada em operações em águas profundas sem registro de incidentes.

A pesquisa paga pela ONG inglesa, repercutida pela agência Reuters, aponta que os brasileiros seriam contra a exploração dos recursos naturais nacionais — o que não parece ser crível.


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