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`Paladinos da moralidade´Rogério Marinho é alvo de 5 inquéritos no STF e Agripino Maia réu na Lava Jato

Na última segunda-feira (10), o guru do presidente eleito de ultradireita Jair Bolsonaro, economista Paulo Guedes, anunciou o nome do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) para secretário especial de Previdência Social. A título apenas de lembrança, Rogério Marinho foi o algoz da classe trabalhadora como relator da reforma trabalhista e, certamente, será o algoz dos aposentados.

Não custa lembrar também que o tucano é alvo de cinco inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal): 

3386/2011 – STF  [1]É alvo de inquérito que apura falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária.

4474/2017 – STF  [2]Inquérito instaurado para apurar a suposta prática de peculato pelo deputado e por Francisco Washington Cavalcanti Dantas, devido ao desvio de recursos oriundos do Convênio celebrado entre o Rio Grande do Norte e a Federação de Câmaras Municipais do RN (FECAM-RN), à época presidida pelo então vereador e atual parlamentar Rogério Marinho. O STF declinou da competência para julgar o caso, e o remeteu ao TJRN.

4679/2018 – STF  [3]O parlamentar é alvo de inquérito que apura suposta prática de peculato quando ocupava o cargo de vereador na Câmara Municipal de Natal.

4484/2017 – STF  [4]O deputado é investigado por indícios da prática de peculato pela contratação de 900 pessoas que estariam ocupando cargos comissionados como servidores “fantasmas”, ou servidores que, na verdade, prestam serviços em empreendimentos particulares dos vereadores, sendo remunerados pelos cofres públicos.

3026/2010 – STF   [5]É alvo de inquérito que apura crimes contra a administração.

E agora está sendo alvo também de uma ação de investigação judicial eleitoral por supostamente ter sido beneficiado nas eleições deste ano, quando foi candidato a reeleição, por doação de uma ambulância ao município de Angicos, interior do Rio Grande do Norte.

Já, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que é réu num dos desdobramentos da Lava jato – ele foi acusado de corrupção e lavagem de dinheiro por suposto desvio de dinheiro público na construção da Arena das Dunas, em Natal – agora também sofreu outro revés. 

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o parlamentar e mais duas pessoas pelos crimes de associação criminosa e peculato por suposta nomeação de funcionário “fantasma” no gabinete.

Conforme a acusação, o parlamentar manteve por sete anos um funcionário que não prestava serviços no Senado. Além disso, disse Dodge, o salário do servidor era repassado para outra pessoa que prestava serviços ao parlamentar.

Como se observa, caro leitor, os dois ditos “paladinos da moralidade”, quando foram as ruas de braços dados pedir o impeachment da presidenta Dilma e até mesmo a prisão do ex-presidente Lula, alegando corrupção nos governos petistas, estão de mãos dadas, ao que parece, no que se pode chamar de ações pouco republicanas, tendo em vista que praticam coisas que condenam, ou supostamente condenam, melhor assim. 

Aliás, o povo já deu a resposta a estes maus parlamentares quando  aposentou os dois nas nas urnas. No entanto, Rogério Marinho, algoz dos trabalhadores, será alçado agora a algoz dos aposentados com um emprego ganho no futuro governo de ultradireita. O nome dele foi escolhido a dedo por Paulo Guedes com a missão de trabalhar no Congresso pela Reforma da Previdência.

A conferir!



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