Parece que o Mundo não aprendeu as lições desastrosas com as eleições de Jair Bolsonaro, no Brasil, Donald Trump, nos EUA, e Javier Milei, na Argentina. Agora Portugal!
O crescimento da extrema direita impõe instabilidade em Portugal e complicará governabilidade.
André Ventura, líder do Chega, partido de extrema direita capitalizou na eleição para o Parlamento a frustração dos portugueses com a criminalidade, o aumento da imigração e a corrupção para assegurar a ascensão vertiginosa do partido, como se a extrema direita fosse um exemplo.
Repetiu o discurso de outros expoentes da extrema direita no mundo, como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Javier Milei, e questionou a confiabilidade das urnas— as mesmas que lhe garantiram, no domingo, 48 deputados.
A jornalista Sandra Cohen, do g1, foi no cerne da questão: Se prosseguir em sua missão de descartar uma coligação com a extrema direita, Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática, terá de exercitar a arte cotidiana do equilíbrio para governar: terá de negociar com o Partido Socialista, a quem seu partido deu as costas durante os oito anos de governo socialista, ou o Chega, que fundamentou suas bases na xenofobia e no populismo.
Melhor dá um Chega pra lá em André Ventura e não arriscar uma aventura!
Foto: O Globo