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Pedido de demissão de Bruno Araújo leva Temer a avaliar reforma ministerial ampla

Está no Blog da Cristiana Lôbo

O pedido de demissão [1] de Bruno Araújo do Ministério das Cidades levou o presidente Michel Temer a pensar em uma reforma ministerial ampla.

Com isso, Temer pretende substituir até 15 de dezembro todos os ministros que serão candidatos nas eleições do ano que vem.

Na prática, a saída de Bruno Araújo fez Temer antecipar a reforma ministerial.

Por isso, o presidente já começou as conversas com os partidos para fazer as substituições.

Na tarde desta segunda, por exemplo, Temer se reuniu com o senador Ciro Nogueira, presidente do PP.

A legenda reivindica o Ministério das Cidades e, com a saída de Bruno Araújo, um dos nomes cotados para assumir a pasta é o do presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi.

Occhi já comandou o ministério, no governo Dilma Rousseff.

O que será levado em conta

Segundo assessores do Planalto, com a antecipação da reforma ministerial, Temer vai levar em conta não só a composição de maioria no Congresso, mas, também, reunir mais votos para aprovar a reforma da Previdência e a composição partidária com vistas às eleições de 2018.

A avaliação de assessores de Temer é a de que o PSDB, ao precipitar a saída do governo, parte isolado para as eleições do ano que vem. Isso porque o PMDB de Temer quer ser um polo aglutinador de apoios.

O partido, no entanto, não tem um nome natural para lançar a disputa doando que vem.

Uma possibilidade pode ser Henrique Meirelles, hoje no PSD. Mas qualquer citação do nome de Meirelles reflete negativamente na agenda parlamentar do governo.

Foto reproduzida da Internet

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