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Perguntar não ofende

Por que será que o Itep [Instituto Técnico-científico de Polícia] do Rio Grande do Norte após dois anos de investigação, conforme o juiz Raimundo Carlyle, da 4ª Vara Criminal, não periciou os computadores e celulares apreendidos na Operação Impacto – esquema de corrupção envolvendo 13 edís, inclusive o presidente da Câmara, vereador Dickson Nasser (PSB) e alguns empresários do setor imobiliário de Natal quando da revisão do Plano Diretor da cidade? E olha que o requerimento para a realização do trabalho foi feito judicialmente pelo MP [Ministério Público Estadual]. “Após dois anos de investigação não se sabe ao certo o conteúdo das informações contidas nas máquinas e aparelhos celulares apreendidos”, disse o magistrado.

Mas me diga uma coisa caro leitor: Ainda no ano passado às vésperas das eleições municipais às páginas dos jornais locais foram recheadas de informações sobre ligações telefônicas interceptadas e autorizadas pela Justiça. Isso, aliás, foi motivo de muita polêmica entre os vereadores envolvidos no escândalo. Muitas dessas gravações comprometedoras. Como é que agora o juiz Raimundo Carlyle diz que “não se sabe ao certo o conteúdo das informações contidas nos celulares? Como é que se sabe das conversas, por exemplo, entre a então candidata a prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), e o líder do seu partido na Câmara Edivan Martins? Como é que veio à tona a conversa entre o então vereador Emilson Medeiros (PPS) e Edvan Martins, falando nos “meninos”, ou seja, em alguns empresários do setor imobiliário interessados na derrubada de vetos do então prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) a emendas de interesse da categoria? Como é que veio à tona as conversas do então vereador Sargento Siqueira (PV), e do então vereador Geraldo Neto (PMDB). Eu só queria entender, caro leitor!

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