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PF abre em Curitiba novos inquéritos sobre três ex-ministros, Henrique Alves é um deles

Está no G1

A Polícia Federal abriu, em Curitiba, novos inquéritos contra três ex-ministros. Eles eram investigados pelo Supremo Tribunal Federal [1] e perderam o foro privilegiado.

As investigações do STF chegaram a Curitiba em dezembro de 2017 e tem como base a delação do ex-presidente da Transpetro [2] Sérgio Machado. Os novos inquéritos estão caminhando em separado do inquérito que já apura fraudes na subsidiária da Petrobras [3].

A partir de agora, a PF no Paraná está investigando a ex-ministra do governo Dilma, Ideli Salvati, o ex-presidente da Câmara e ex-ministro de Dilma e Temer, Henrique Eduardo Alves, o ex-ministro do governo Lula, Edson Santos, além dos ex-deputados pelo PT [4] Cândido Vacarezza e Jorge Bittar.

Vacarezza é o único que já é investigado em Curitiba. Henrique Eduardo Alves [5] está preso em Natal em um desdobramento da Lava Jato.

Na delação premiada, Sérgio Machado [6] afirmou que ajudou no repasse de dinheiro para as campanhas desses políticos. O dinheiro, segundo o delator, teve origem em vantagens ilícitas obtidas por empresas que tinham contratos com a Transpetro. E os repasses foram feitos por meio de doações oficiais.

A PF também abriu inquérito para apurar a suspeita de cartel no arrendamento de uma área de Araçatuba, no interior de São Paulo, para a construção de comboios de transporte de combustível para a Transpetro. Em sua delação, Sérgio Machado disse que, depois de ter vencido a licitação, o consórcio responsável pelas obras passou a fazer pagamentos ilícitos a políticos.

A defesa de Henrique Eduardo Alves disse que ele nega o recebimento de qualquer quantia. Edson Santos afirmou que vai aguardar a convocação da Polícia Federal [7], que não tem nenhuma dificuldade em esclarecer como ocorreu o recebimento de doações legais de campanha e que todas as doações foram declaradas à Justiça Eleitoral.

O Jornal Nacional não conseguiu contato com as defesas de Cândido Vacarezza, Jorge Bittar e Ideli Salvati.

Foto reproduzida da Internet

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