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Quando Lula era presidente o Brasil era `o cara´. Hoje não passa de coadjuvante

Triste Brasil, cada vez mais perdendo importância no mundo. De protagonista a coadjuvante nas relações internacionais. Na reunião do G-20, em Buenos Aires, que reúne as principais economias do mundo, no comunicado à imprensa internacional distribuído pela organização do evento, há menção a 12 “máximos líderes mundiais”. O texto cita Emmanuel Macron (França), Theresa May (Reino Unido), Angela Merkel (Alemanha), Sebastián Piñera (Chile) e Donald Trump (EUA), mas não menciona nem Temer, nem o Brasil.

Há cerca de alguns anos o Brasil era protagonista na reunião da cúpula do G8, na Itália, e Barack Obama se referia ao então presidente Lula como “o cara”. O G-8 (Grupo dos 8) é um grupo internacional formado pelos sete países mais desenvolvidos e industrializados do mundo. O Brasil do então presidente Lula participava como convidado.

Hoje o Brasil, lamentavelmente, se encaminha para ser um lambe-botas dos Estados Unidos, onde o seu futuro presidente bate continência para a bandeira americana e cria situações diplomáticas difíceis para agradar Donald Trump numa clara submissão ao governo americano. A título de exemplo a mudança da Embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém.

‘ A Palestina primeiro precisa ser um estado para ter o direito de uma embaixada’, declarou o presidente eleito ao jornal conservador ‘Israel Hayom’. Ele também publicou mensagem no Twitter. A declaração de Jair Bolsonaro foram publicadas no início deste mês.

Não só isso: Bolsonaro quer que o Brasil saia do Mercosul e pensa em retaliar a Venezuela. Já criou um problema com Cuba na questão do Mais Médicos, esvaziando um programa que deu certo.  e pode criar um problema com a China, o “Dragão” que faz sombra ao governo de Trump.

O ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas A. Shannon, avalia que o Brasil teria que comprar algumas brigas comerciais com os EUA, como a contra a China, para concretizar o alinhamento crescente entre as gestões de Donald Trump e a do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

“A prioridade do presidente Jair Bolsonaro é, pelo que percebemos, reforçar as relações com o governo estadunidense, e isso só pode vir a se tornar algo bom”, disse durante um debate realizado na quinta-feira (29) no Instituto Fernando Henrique Cardoso em conjunto com o ex-presidente e o copresidente do Conselho Europeu de Relações Exteriores, Carl Bildt.

Segundo ele, com essa mais nova relação entre os dois países, será possível alinhar certos aspectos da economia brasileira com a economia americana, o que implicaria com a questão dos conflitos comerciais com a China. Shannon foi embaixador no Brasil entre 2010 e 2013.

Como se observa, o Brasil de Bolsonaro ao que tudo indica será submisso ao governo americano, voltaremos a ser colônia. Como diz o título deste Editorial, quando Lula era presidente o Brasil era `o cara´. Hoje não passa de coadjuvante no G-20 e em breve, muito breve, colônia estadunidense.

A conferir!

Foto reproduzida da Internet

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