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Se haviam dúvidas quanto ao golpe tupiniquim e a intentona terrorista, não existem mais

O fato da Polícia Federal ter encontrado na residência do ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, uma minuta de decreto manuscrita para instaurar o estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022, por si só já sinaliza um ensaio de um golpe de estado. Segundo juristas, a medida é inconstitucional e configuraria um golpe com o objetivo de invalidar a vitória legítima de Lula sobre Bolsonaro nas urnas.

Somado a isso, o reconhecimento do ex-comandante do Exército a ilegalidade da situação. De acordo com o coronel, Francisco Carlos Andrade, em live que circula na internet, o ex-presidente tentou dar um golpe de estado acionando o artigo 142 e que foi impedido pelo ex-comandante do Exército, general Freire Gomes – que foi exonerado do cargo por Bolsonaro pouco antes dele abandonar o governo e fugir para os Estados Unidos no final do ano com receio de ser preso. O vídeo da live é uma prova de que a minuta encontrada na casa de Anderson Torres era sim um instrumento do GOLPE DE ESTADO que Jair Bolsonaro tentou impor ao país sem sucesso. Clique aqui [1]para ver e ouvir o vídeo.

Quanto a “intentona terrorista” que depredou prédios públicos e o patrimônio nacional, em Brasília, como o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, foi mais uma resposta da ultra-direita insatisfeita com o fracasso do GOLPE DE ESTADO. Aliás, os terroristas bolsonaristas produziram provas contra eles próprios quando postaram vídeos na internet ou transmitiram ao vivo o vandalismo jamais visto na história republicana do país. Merece. inclusive, um Memorial para que o país nunca esqueça disso, como tem hoje o Museu do Holocausto na Alemanha.

O GOLPE DE ESTADO que tem como mentor o próprio Jair Bolsonaro, desde suas falas em lives e em público no cercadinho na frente do Palácio da Alvorada ou em motociatas promovidas com dinheiro público, ou através de seus seguidores nas redes sociais, motivou os acampamentos na frente de quartéis do Exército onde foi orquestrado todo o movimento terrorista após o resultado do segundo turno da eleição presidencial em que Lula derrotou Bolsonaro.

O que se questiona é o por quê desses acampamentos terem sido permitidos na frente de quartéis, uma área de jurisdição federal, e com o Ex´ercito acompanhando toda a movimentação durante mais de 20 dias. A Força, que é pra manter a ordem desta vez falhou ou ignorou. Não fosse a sensatez do ex-comandante do Exército talvez agora o país estivesse vivendo sob um regime golpista e ditatorial de extrema-direita.

Foto; Notícias R7

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