por Carlos Alberto Barbosa
A decisão histórica da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo a parcialidade do ex-juiz federal Sergio Moro na condução da Lava Jato tentando incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, corrigiu um dos maiores erros já cometidos pela justiça brasileira.
Quem acompanha o blogdobarbosa deve saber que sempre considerei a Lava Jato uma grande farsa, com o objetivo único e exclusivo de alijar o ex-presidente Lula do processo eleitoral da campanha passada para presidente da República. O que se espera agora, é que com os direitos políticos recuperados, Lula possa novamente concorrer à Presidência da República em 2022, a menos que haja algum acidente de percurso ou um novo golpe.
A sessão foi marcada por muita expectativa e muita ansiedade. Após votar contra a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, o ministro Kássio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o STF, ficou completamente desmoralizado e teve todos os seus argumentos desmontados por uma fala contundente de Gilmar Mendes, feita logo após sua manifestação, e em seguida de Ricardo Lewandowski.
Uma das declarações mais fortes de Mendes foi quando chamou o colega de “covarde” por não ter declarado que Moro foi parcial ao julgar os processos contra o ex-presidente Lula. Citando Rui Barbosa, declarou: “Atrás muitas vezes da técnica de não conhecimento de habeas corpus se esconde um covarde. E Rui falava: o bom ladrão salvou-se, mas não há salvação para o juiz covarde”.
Foto reproduzida da Internet
Em tempo: leia meu comentário em vídeo no BB News TV clicando aqui [1].
[2]