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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliar ceder, “ainda que parcialmente”, a questionamentos das Forças Armadas sobre a segurança das urnas eletrônicas, informa o Estado de S. Paulo [1].
“Num movimento que pode ser entendido como tentativa de distender a relação com os militares, dois de três pedidos formulados por militares serão acatados”, diz a reportagem.
Uma das mudanças será a publicação inédita de arquivos de dados dos boletins de urna, com os votos registrados e apurados em cada máquina. Os dados ficarão disponíveis integralmente na internet, acessíveis a qualquer interessado. Desta forma, os militares conseguirão avançar no projeto de realizar uma contagem paralela dos votos, abrindo margem para que Jair Bolsonaro (PL), se derrotado, diga que aguardará o aval das Forças Armadas para reconhecer o resultado da eleição.
A segunda proposta tinha como alvo o modelo de urna eletrônica de 2020. Os militares queriam que a máquina passasse por um teste de integridade pública. O TSE afirma que uma avaliação deste tipo levaria de dois a três meses. Como alternativa, o tribunal enviará a urna para uma análise técnica pela Universidade de São Paulo (USP). “Um laudo dos testes na Escola Politécnica será entregue em breve para atestar a confiabilidade do modelo, mais moderno e seguro, segundo a Corte. Elas serão 225 mil unidades nestas eleições”.
Sobre o pedido das Forças Armadas para que seja realizado um teste da urna no dia da votação em sessões eleitorais e com a participação de eleitores, o TSE entende ser inviável.
Foto reproduzida da Internet
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